E é também um facto de que avaliamos desde o primeiro momento. E o meu conselho é esse mesmo. Que avaliem por observação a turma com que estão a trabalhar desde a primeira aula.
Para esta avaliação por observação podemos utilizar variados instrumentos como grelhas de observação entre outros. No entanto, há um instrumento muito simples e que não implica estarmos em frente do computador a delinear grelhas: o diário do professor.
O Diário do Professor é nada mais do que um conjunto de folhas brancas onde vou registando aspetos importantes da aula. Quando a folha está preenchida, coloco-a no dossier da turma e inicio uma outra. É prático, podemos fazê-lo com calma e é um excelente instrumento aquando da avaliação de final de período.
No final do ano, preencho as fichas de avaliação tendo em conta as minhas observações e as impressões que os alunos fazem do seu próprio comportamento e do dos outros (auto e heteroavaliação).
Há, ainda, uma outra prática que gosto de exercer: a avaliação das aulas e da atividade pelo olhar dos alunos. Normalmente, em aulas espaçadas e diferentes, peço aos alunos que avaliem a aula na sua totalidade entre 1 e 5 valores. Se a média de valores se situar entre o 4 e o 5, significa que o processo de ensino-aprendizagem corre da melhor maneira e que as metodologias são adequadas à turma em questão. Se se situar no 3, significa que vou no bom caminho mas que ainda posso melhorar a forma como dinamizo o processo. Se se situar entre o 1 e o 2, significa que as metodologias não são as mais adequadas e está na hora de repensá-las, mudando aquilo que é necessário.
Uma outra forma de perceber se os alunos gostam da atividade e se a mesma é-lhes significativa é pedindo-lhes que completem a frase "O Inglês é...". As respostas que derem serão traduções da minha postura enquanto professora e das metodologias que implemento em sala de aula.
Hoje foi dia de avaliar a atividade numa turma de 4º ano e o resultado foi este:
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